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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

É TIANASTÁCIA!!! Um festival que ficará marcado pra sempre... #festivaldce #festivalsemparedes

É com muito orgulho que publicamos aqui as lembranças do sucesso que foi este festival. Tão sonhado, tão planejado, tão discutido, nós do DCE (gestão Outras Palavras 2010/2011) trabalhamos incansavelmente e agora nos sentimos realizados, e, mais do que antes, com aquela sensação de dever cumprido. O trabalho valeu a pena. O sonho não foi desperdício. Nós sacudimos essa universidade. É mais fácil viver do já feito, do cômodo, do fácil. Mas nós queríamos MAIS, nós queríamos o difícil, e o que parecia e pareceu muitas vezes impossível aconteceu. Depois de muito trabalho, aconteceu. E este definitivamente foi o nosso maior aprendizado, não só neste festival, mas em toda a nossa gestão: quando a gente trabalha, acredita, segue os nossos sonhos, as coisas acontecem.

I Festival de Cultura e Arte DCE UFJF (gestão Outras Palavras 2010/2011) em parceria Coletivo Sem Paredes: seguem abaixo as provas desse sucesso (de arrepiar!).






Como diria nossa coordenadora geral, Mirelly Cardoso, ESSA GESTÃO É PORRETA!

DCE UFJF - Gestão Outras Palavras (2010/2011)

AGORA SÓ FALTA VOCÊ!
#agorasofaltavc

do #festivaldce, uma entrevista pra lá de interessante


Pedro Henrique, ou MC Oldi, como é conhecido, foi entrevistado pelo DCE pra falar um pouco sobre a cultura hip hop e seu crescimento em Juiz de Fora nos últimos anos. Oldi, além de ser MC, é um produtor de eventos que propagam o estilo pela cidade.


Oldi, explica primeiramente pra gente: o que é o hip hop? Qual a diferença entre ele e o rap?
O rap, na verdade, está dentro do hip hop. O hip hop é uma cultura, que foi criada nos EUA, nos guetos do Brooklin, do Bronx, que é baseada em 4 elementos: o DJ, que fica no instrumental e em toda a produção; o MC, que canta a música rap, que faz os versos, que batalha; o break, que é o dançarino, dentro do break está o street dance, o hip hop dance, o pop, etc; e o grafite, que é a parte do desenho do hip hop, que expressa através de traços. Essa é a cultura, as vezes as pessoas confundem, falam “música hip hop”, e a música é o rap, o rap é a voz do hip hop, assim como o grafite é o desenho, o break é a dança, então é um estilo, é realmente uma cultura, é um aglomerado de elementos que se complementam entre si. Nenhum esconde o outro, todos estão juntos no mesmo lugar, ou pelo menos esse é o ideal.

Como e quando foi seu primeiro contato com o estilo hip hop e com o próprio rap?
Meu primeiro contato com o hip hop foi através do rap, através da música, que tocava muito nas rádios, o rap internacional principalmente, que é um pouco mais comercial do que o que se faz aqui no país. E eu comecei a ouvir, comecei a me identificar com a batida, com a levada, e eu já tinha um trabalho com poemas, isso com 12, 13 anos de idade, eu gostava muito de escrever. Aí, tive esse primeiro contato com o rap e comecei a escrever uns poemas rimados, até chegar no rap. Peguei uma base, comecei a escrever em cima dela e fiz minha primeira música.

Por que você gostou tanto do rap e por que decidiu fazer dele não só um lazer, mas um modo de vida, uma profissão?
Eu me identifiquei muito com o rap porque ele dá uma voz pras pessoas que querem falar, e você não precisa de tanta técnica, você precisa mais de disposição, de inspiração. É óbvio que tem seu lado técnico, mas ele te permite fazer seu protesto, se você tem algo a falar ele é seu instrumento. Eu lembro que quando fazia meus primeiros raps, eu tinha 13 anos, fiz um pra minha mãe, cantei numa apresentação de igreja que tinha mais de 100 pessoas. Quando eu vi a reação das pessoas com o que eu tinha falado, com o que eu tinha tentado transmitir – uma reação muito positiva – eu falei “’pô’, é disso que eu gosto mesmo, o palco é minha casa e vou tentar continuar com esse trabalho”. Depois de fazer o rap assim por anos, comecei a fazer todo sábado numa loja de artigos de hip hop, aí fui crescendo com a cultura, fazendo meus primeiros contatos, até que, no final do ano passado (2010), eu parei e pensei “poxa, tem 4 anos que eu ‘tô’ fazendo rap, mas como que na verdade eu contribuí pra música? Eu só estou aqui, rimando nos eventos quando me chamam, é uma coisa muito fácil você ficar esperando o evento acontecer”. Aí começou o lado da produção.

Eu parei e pensei: “Poxa, tem 4 anos que eu ‘tô’ fazendo rap, mas como que na verdade eu contribuí pra música?Eu só estou aqui, rimando nos eventos quando me chamam, é uma coisa muito fácil você ficar esperando o evento acontecer.”  Aí começou o lado da produção.

E quais as dificuldades que você encontrou especificamente em Juiz de Fora na organização desses eventos?
Eu comecei, como já disse, a organizar eventos no fim do ano passado. Comecei fazendo festas comerciais, mas da cultura hip hop. A idéia das festas era a seguinte: através de uma balada, uma noitada, as pessoas conhecerem o hip hop e se identificarem, e quem sabe talvez até virar um MC, ou um dançarino de street, ou mesmo virar parte de um público ouvinte. Eu acredito que muitas pessoas que se identificariam com o hip hop não se identificaram ainda porque não conheceram. As dificuldades foram grandes: primeiro, a falta de apoio, porque as pessoas quando falam em hip hop pensam nele apenas como uma ferramenta socioeducativa, não pensam nele como um ritmo musical. E muitas vezes já falam “’pô’, faz esse evento aí pra mim, na camaradagem”, nunca dão um apoio, as vezes é difícil de a gente conseguir esse apoio pra gente mesmo, porque além de fazer o hip hop a gente quer viver do hip hop. E viver do hip hop de caridade é impossível. Então, eu acredito que ainda falta um apoio da sociedade, um reconhecimento do nosso ritmo como algo profissional, uma ferramenta de cultura mesmo.


O que você achou da iniciativa do pessoal do DCE da UFJF e do Coletivo Sem Paredes em abrir um espaço para o hip hop no I Festival de Cultura e Arte?
Primeiramente eu tinha achado muito interessante a iniciativa de trazer shows de hip hop pro Festival, o Rael da Rima e o BNegão como grandes representantes dessa cultura, já fiquei muito feliz com isso. E até então eu não sabia que nós iríamos participar, fazendo esse festival junto com o DCE e o Sem Paredes. Aí a gente recebeu esse convite e a gente fez dois dias lindos, fizemos todos os elementos ali unidos, misturamos com banda, e eu acho que é isso que falta na cidade, iniciativas pra mostrar essa cultura pro povo, pra galera começar a entender, e eu sou a favor da gente unir o hip hop com outras tribos, pode ser a tribo do reggae, do rock, não importa, a gente quer é agregar isso tudo, que se inserir nesse meio também de cultura. Achei muito interessante mesmo essa iniciativa da promoção do estilo, eu acho que isso vai fazer o hip hop crescer muito. A gente ‘tá’ plantando uma coisa aqui em Juiz de Fora que com certeza vamos colher os frutos daqui a alguns anos, conquistando o pessoal, é assim, fazendo a gente chega lá.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


Maicon, 17 anos, serralheiro, está aprendendo a andar de skate e veio curtir a oficina de hoje no Festival de Cultura e Arte

Maicon, quando foi que você começou a se interessar pelo skate e porquê?
Comecei a me interessar pelo skate quando fiquei amigo de um pessoal que andava sempre pelas ruas, se divertia com isso pelos finais de semana e tal, aí deu vontade de andar também, até pra me enturmar mais. No início nem curtia muito, mas hoje em dia estou fissurado em aprender cada vez mais manobras. Mas começar a aprender foi mais por influência da galera mesmo.


Há quanto tempo você está aprendendo a andar? Está achando difícil?
Comecei a andar há uns 3 meses mais ou menos. No início achei muito difícil, mas agora ficou mais fácil. Já sei até fazer algumas manobras legais, como varial, ollie, agora “to” tentando o ollie de back.

O skate pra você é só uma diversão?
Pra mim o skate hoje é uma forma de viver a vida, de uma forma legal. Eu ando em qualquer lugar, é só me chamar que eu vou, eu topo mesmo. Faço várias amizades assim, galera do rap, do rock, gente de tudo quanto é jeito.

E o que você achou do Festival de Cultura e Arte, ta curtindo? Como ficou sabendo dele?
“Pô”, maneiro. Fiquei sabendo por amigos que vieram ontem e gostaram. Muito legal mesmo, a galera aqui, os instrutores, os obstáculos e tal, legal. 

#festivaldce: TIANASTÁCIA, sexta-feira na Praça Cívica!


#festivaldce: skate pra galera!


Ao final do dia aconteceu no Festival de Cultura e Arte do DCE da UFJF (gestão Outras Palavras – 2010/2011) e do Coletivo Sem Paredes uma intervenção de SKATEBOARD, com o ituiuto de impulsionar os jovens a participar de um esporte que vem a resposabilizar e trazer lazer a esses.
O evento foi regado de muita adrenalina e diversas manobras sobre as estruturas de obstáculo montadas no estacionamento da Reitoria da UFJF, agregando não só estudantes e funcionários da universidade como toda a sociedade, inclusive crianças. Esteve presente a Associação Juizforana de skate, que representou com muita sagacidade o skate na intervenção. Ficou claro que o evento obteve todo sucesso esperado e que os participantes se sentiram contemplados com tal realização.


Confira todas as fotos desta oficina no link abaixo: https://picasaweb.google.com/dceufjf/OficinaDeSkateFestivalDeCulturaEArteDCEUFJFColetivoSemParedes?authuser=0&feat=directlink


#festivaldce: a oficina de Rugby


Dando continuidade ao Festival de Cultura e Arte, ocorreu ontem a tarde no gramado da Praça Cívica uma oficina de Rugby, mais uma intervenção de sucesso! A importância de trazer um esporte novo que está em ascenção é de inclusão dos estudantes em uma atividade saudável e de lazer, e, mais ainda, retém os jovens num foco para o esporte e não em atividades que desconstruam a seriedade e o valor do próprio. Essa oficina veio propagar essa ideia!




A atividade ocorreu às 16h e teve duração de uma hora. Quem participou pôde aprender as regras e táticas deste esporte tão interessante. Ao final, ocorreu um grande jogo entre os instrutores, concretizando o sucesso da oficina.


Confira todas as fotos no link abaixo:

https://picasaweb.google.com/dceufjf/OficinaDeRugbyFestivalDeCulturaEArteDCEGestaoOutrasPalavrasColetivoSemParedes?authuser=0&feat=directlink

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

#festivaldce: TA BOMBANDO!


Não se fala em outra coisa: o Festival de Cultura e Arte realizado pelo DCE da UFJF em união ao Coletivo Sem Paredes está agitando a universidade! Hoje tivemos apresentações de Hip Hop e MCs no estacionamento do R.U., além de uma oficina de graffiti que foi um verdadeiro sucesso! Cultura, diversão, conhecimento pra galera! E está só começando...







terça-feira, 4 de outubro de 2011

I FESTIVAL DE CULTURA E ARTE DA UFJF - UMA PARCERIA DCE UFJF + COLETIVO SEM PAREDES

Cinema, música, esporte e hip-hop no mesmo lugar!

O Diretório Central d@s Estudantes e o Coletivo Sem Paredes estão juntos no I Festival de Cultura e Arte da UFJF.


Confiram a programação:


05/10 (quarta-feira):

11h-12h Oficina Ocupações Transitórias >> no Diversão&Arte (Rua Halfeld, 1322)

12h-13h OFICINA de Hip-Hop: Graffiti, Rap, DJ e Break >> UFJF no estacionamento da Engenharia (perto do R.U.)

16h-17h OFICINA de Rugby >> UFJF no gramado ao lado da Praça Cívica

17h-19h OFICINA de Skate e Slackline >> UFJF no Estacionamento iluminado da Reitoria

LUAU:

19h-20h Amostra Primeiro Plano >> UFJF na varanda esquerda, ao lado do saguão da Reitoria

20h-01h Voz&Violão >> UFJF Estacionamento da Reitoria



06/10 (quinta-feira):

11h-12 Oficina Ocupações Transitórias >> no Diversão&Arte

12h-13h Hip-hop >> UFJF

13h-17h Oficina Palco Fora do Eixo/Oficina Elaboração de projetos culturais >> Diversão&Arte

17h-19h Skate >> UFJF

20h-22h Eco Performances com convidados da FEL >> no Mezcla (Rua Benjamin Constant, 720 - Centro (ao lado da antiga Reitoria)

22h-23h Shows Mezcla: Visco e Copo Americano



07/10 (sexta-feira):

11h-12h Oficina Ocupações Transitórias >> Diversão&Arte

13h-17h Oficina Palco Fora do Eixo/Oficina Elaboração de projetos culturais >> Diversão&Arte

23h - FESTA DE ENCERRAMENTO >> UFJF / Praça Cívica: DIA DE ROCK!

(23:30 às 01h) Sandra Portella + Flavinho da Juventude
(01:30 às 03h) Tianastácia
(03:15h às 03:45h) Goya
(04:00 às 05:00h) Fliperama (tributo a Red Hot Chilli Pepers)
(05:00 às 05:30h) Jão Juntos
(05:30 às 06:00h) Capuccino



08/10 (Sábado) >> UFJF/ Praça Cívica:

15h - 23h30:
Martiataka
Mekanos
Silva Soul
Acidogroove
El Efecto
Dibigode
Rael da Rima
Garotas Suecas



09/10 (Domingo) >> UFJF/ Praça Cívica:

14h-22h30:
Lumiére
Glittermagic
Suite para os Orixás
Matilda
Aeromoças e Tenistas Russas
Quinteto São do Mato
Do Amor
BNegão e Black Sonora



Realização:
DCE 
UFJF Gestão "Outras Palavras" - 2010/2011 e Coletivo Sem Paredes